"Caro amigo Rafiq...
Depois de tantas discussões noturnas, seja a beira de uma fogueira ao ar livre, numa taverna cheia ou numa estalagem confortável, finalmente lhe escrevo uma carta que provará que o destino para mim, é uma sequência de ganhos e perdas. Como eu provo isso? Com minha história pessoal. Sei que você, como um clérigo de Deneir, vai apreciá-la.
Depois de tantas discussões noturnas, seja a beira de uma fogueira ao ar livre, numa taverna cheia ou numa estalagem confortável, finalmente lhe escrevo uma carta que provará que o destino para mim, é uma sequência de ganhos e perdas. Como eu provo isso? Com minha história pessoal. Sei que você, como um clérigo de Deneir, vai apreciá-la.
Sendo o filho mais novo de uma família enorme de fazendeiros numa comunidade pobre, desde o começo meu destino seria sofrer. Antes dos 7 anos, fui vendido para um mago que passava pela região. Meu senhor tinha um título pomposo chamado de Mago Extraplanar. Sim, eu era um escravo, não um aprendiz de mago. 10 anos de trabalhos forçados até ele perceber que minha inteligência era desperdiçada na limpeza de sua torre mágica e começar meu treinamento mágico.
Mesmo assim, sua prepotência continuava. Depois de algumas aventuras o acompanhando, o pagamento que ele recebeu por afastar goblins de uma série de vilas foi gasto em vinhos caros. A bebedeira o fez contar "toda a sua vida de incríveis aventuras" e eu perdi uma noite merecida de sono por ouvir coisas sobre ele que descobri em meus anos de servitude.
O nome real dele? Talvez ele tenha contado, mas não fazia diferença nenhuma para mim. O Mago Extraplanar, especificamente sobre magias planares, só conhecia a palavra de comando que fazia sua torre fazer viagens entre os planos. Meu mestre era apenas um aprendiz de um mago chamado Tarmud, um especialista na criação de maravilhas mágicas. Quando o mago que o treinava morreu, ele usou a palavra de comando roubada, e fugiu com a Torre Fabulosa e suas riquezas, deixando um talentoso aprendiz e provável herdeiro de Tarmud para trás.
Depois dessa bebedeira, ele gentilmente me convidou a deixar a Torre e me aventurar no mundo. No meu primeiro ano de exílio, apenas nos comunicamos através de mensagens mágicas, que ele me enviava. Perguntava dos meus trabalhos, do meu desenvolvimento arcano e se alguém tinha me abordado perguntando por ele.
Um belo dia, depois que fui quase morto ou capturado por um bando de homens lagarto, o mago Extraplanar me apareceu de uma forma fantasmagórica. Na visão, ele parecida bastante ferido, mas não por armas. Alguma evocação o tinha feito sangrar bastante. Nos poucos segundos que teve, me pediu ajuda, pediu que eu voltasse a torre. Quando o susto da sua aparição passou, a imagem desapareceu e senti um portal me puxar.
Após um turbilhão de energia, estava dentro da Torre Fabulosa, sem nenhum sinal do Mago Extraplanar, pois a torre tinha viajado para outro plano, que algum tempo depois descobri que se chamava Toril. Nunca soube realmente o que aconteceu. Acho que provavelmente ele foi morto em Mystara, plano que estávamos, por um inimigo que sempre o atacava. Dessa vez, Telurius tinha ganho uma batalha, Telurius, o talentoso aprendiz de Tarmud.
Mesmo assim, sua prepotência continuava. Depois de algumas aventuras o acompanhando, o pagamento que ele recebeu por afastar goblins de uma série de vilas foi gasto em vinhos caros. A bebedeira o fez contar "toda a sua vida de incríveis aventuras" e eu perdi uma noite merecida de sono por ouvir coisas sobre ele que descobri em meus anos de servitude.
O nome real dele? Talvez ele tenha contado, mas não fazia diferença nenhuma para mim. O Mago Extraplanar, especificamente sobre magias planares, só conhecia a palavra de comando que fazia sua torre fazer viagens entre os planos. Meu mestre era apenas um aprendiz de um mago chamado Tarmud, um especialista na criação de maravilhas mágicas. Quando o mago que o treinava morreu, ele usou a palavra de comando roubada, e fugiu com a Torre Fabulosa e suas riquezas, deixando um talentoso aprendiz e provável herdeiro de Tarmud para trás.
Depois dessa bebedeira, ele gentilmente me convidou a deixar a Torre e me aventurar no mundo. No meu primeiro ano de exílio, apenas nos comunicamos através de mensagens mágicas, que ele me enviava. Perguntava dos meus trabalhos, do meu desenvolvimento arcano e se alguém tinha me abordado perguntando por ele.
Um belo dia, depois que fui quase morto ou capturado por um bando de homens lagarto, o mago Extraplanar me apareceu de uma forma fantasmagórica. Na visão, ele parecida bastante ferido, mas não por armas. Alguma evocação o tinha feito sangrar bastante. Nos poucos segundos que teve, me pediu ajuda, pediu que eu voltasse a torre. Quando o susto da sua aparição passou, a imagem desapareceu e senti um portal me puxar.
Após um turbilhão de energia, estava dentro da Torre Fabulosa, sem nenhum sinal do Mago Extraplanar, pois a torre tinha viajado para outro plano, que algum tempo depois descobri que se chamava Toril. Nunca soube realmente o que aconteceu. Acho que provavelmente ele foi morto em Mystara, plano que estávamos, por um inimigo que sempre o atacava. Dessa vez, Telurius tinha ganho uma batalha, Telurius, o talentoso aprendiz de Tarmud.
Ganhei a Torre, as riquezas, os itens mágicos, os grimorios e o inimigo. A Torre se instalou num lugar chamado Vale do Borla e em pouco tempo virei mago consultor da região. No começo, o líder da comunidade, o Barão Euphemes, me procurava por ser um praticante da Arte, mas, com o tempo, ele preferia que eu fosse seu conselheiro. Foi como conselheiro que tive a oportunidade de conhecer o clã de aventureiros Flechas Prateadas.
Minhas vitórias e, principalmente, minhas derrotas tem haver com eles, com a Torre que herdei e com o inimigo que o destino me trouxe, mas isso são histórias para eu lhe contar em uma próxima carta, Rafiq.
Fique em paz!"
Minhas vitórias e, principalmente, minhas derrotas tem haver com eles, com a Torre que herdei e com o inimigo que o destino me trouxe, mas isso são histórias para eu lhe contar em uma próxima carta, Rafiq.
Fique em paz!"